A equipe Forti Corse teve uma breve passagem pela Fórmula 1 em 1995 e 1996. Fundada por Guido Forti e Cesare Fiorio em 1987, a equipe italiana decidiu ingressar na Fórmula 1 em busca de competir com os melhores pilotos do mundo.
Em sua estreia na Fórmula 1, a equipe enfrentou diversos desafios. O carro FG01, projetado por Chris Radage, não se mostrou competitivo em relação às outras equipes. Além disso, o motor Ford Zetec-R V8, fornecido pela Cosworth, não atendeu às expectativas.
A temporada de 1995 foi marcada por dificuldades financeiras, o que limitou a capacidade da equipe em realizar desenvolvimentos no carro. Como resultado, a Forti Corse teve um desempenho abaixo do esperado, lutando para se qualificar para as corridas e, muitas vezes, ficando nas últimas posições durante as provas.
Em 1996, a equipe contou com o patrocínio do piloto brasileiro Pedro Diniz, o que proporcionou um impulso financeiro. Com o apoio da família Diniz, a Forti teve algumas melhorias em seu carro, o FG03. No entanto, a equipe ainda enfrentou dificuldades para acompanhar os times mais estabelecidos da Fórmula 1.
Apesar dos esforços, a temporada de 1996 também não foi positiva para a equipe. O carro continuou apresentando limitações de desempenho e confiabilidade, resultando em poucos pontos somados e quedas precoces nas corridas. As dificuldades financeiras se agravaram, levando ao encerramento das atividades da Forti Corse ao final da temporada.
A equipe Forti Corse deixou sua marca na história da Fórmula 1 como um exemplo das dificuldades enfrentadas pelas equipes menores em um mundo dominado por gigantes do automobilismo. Apesar das adversidades, a Forti mostrou paixão e determinação em sua busca por competir no mais alto nível do automobilismo mundial. Seu legado permanece como um lembrete das complexidades envolvidas em participar de uma das categorias mais competitivas do esporte a motor.